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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Natal ganha novo aliado no combate à dengue


Via Novo Jornal

Natal acaba de ganhar um aliado no combate à dengue e pode, ainda, economizar cerca de R$ 2,4 milhões anuais nas ações desenvolvidas atualmente para contenção da doença. Totalmente desenvolvido por pesquisadores potiguares, o aplicativo “Observatório da Dengue” está funcionando desde o último dia 01 de julho e permite que a própria população atue como agente fiscalizador da doença que atingiu quase 25 mil pessoas no Rio Grande do Norte em 2013, com 26 mortes confirmadas – ainda há a suspeita de que a dengue tenha sido a responsável por outros 24 óbitos no ano passado.   

O sistema foi desenvolvido pelo cientista natalense Ricardo Valentim, um dos mais respeitados pesquisadores do Brasil na área de informática aplicada à assistência de saúde. Professor do departamento de Engenharia Biomédica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Valentim é coordenador de Tecnologia da Informação (TI) da Secretaria de Ensino à Distância da UFRN desde 2012, além de comandar o setor de gestão de pesquisa e inovação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) no estado, por meio do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol).   

O aplicativo já está disponível para uso da população, enquanto a versão que será implantada no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde aguarda a assinatura de um convênio para que o sistema comece a ser utilizado pelos agentes de saúde da capital.Atualmente, a equipe comandada por Ricardo Valentim tem mais de 15 projetos em operação no país inteiro, alguns deles em parceria com o Governo Federal, caso de um aplicativo básico de suporte ao programa Mais Médicos que já vem instalado de fábrica em mais de 15 mil tablets fornecidos aos profissionais da iniciativa gerida pelo Ministério da Saúde.   

O especialista listou alguns dos softwares desenvolvidos por ele que ganharam destaque na mídia nacional e internacional, devido aos benefícios proporcionados à população, caso do “Autonomus”, que propicia a pessoas portadoras de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e outras distrofias degenerativas a realização de atividades básicas do cotidiano, como operar computador, televisão e ar condicionado utilizando um equipamento conectado ao cérebro dos pacientes – a iniciativa, como o nome adianta, resgata em parte a autonomia de pessoas que perderam os movimentos e a fala devido à ELA e outras doenças com sintomas similares – atualmente o Huol presta assistência a mais de 100 pacientes portadores da síndrome. 

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